A Electronic Entertainment Expo, carinhosamente conhecida como E3, que por mais de duas décadas foi considerada a “maior feira de games do mundo”, teve sua despedida oficial. A Entertainment Software Association (ESA), organização responsável pelo evento, confirmou ao The Washington Post que a E3 não terá mais edições nos próximos anos.
O evento, que costumava ser o ponto alto do calendário gamer, foi perdendo progressivamente seu espaço e importância, especialmente para as grandes marcas de games.
A indústria, os jogadores e os criadores, apesar da paixão pela E3 ao longo dos anos, agora enfrentam a difícil realidade de se despedir.
“Sabemos que toda a indústria, os jogadores e criadores têm uma paixão enorme pela E3. É difícil dizer adeus para um evento tão querido, mas é a coisa certa a se fazer, ainda mais com as novas oportunidades que o mercado tem para alcançar novos fãs e parceiros”, disse a organização ao The Washington Post.
Ao longo dos anos, a E3 foi palco de grandes anúncios e momentos inesquecíveis na indústria de games. Desde sua estreia em 1995, o evento sempre esteve associado a expectativas elevadas, revelações de consoles icônicos e experiências únicas para jogadores ao redor do mundo.
No entanto, o formato da E3 tornou-se progressivamente obsoleto e financeiramente insustentável para as grandes publishers.
A pandemia também agravou esses desafios, destacando a impossibilidade de realizar um evento presencial de tal magnitude.
O fim da E3 marca o encerramento de uma era na indústria de jogos eletrônicos.
As redes sociais foram inundadas com mensagens nostálgicas e agradecimentos pela memória de um evento que, por mais de duas décadas, definiu o cenário gamer.
Os fãs agora olham para o futuro, esperando que novas oportunidades e formatos surjam para continuar a tradição de celebrar a paixão pelos videogames.